Muito se fala das atrocidades cometidas pelos alemães, do lançamento de duas bombas nucleares no Japão pelos americanos. Mas, como avestruzes, escondem a cabeça na terra envergonhados das ações que causaram esse Apartheid não só racial, mas também social.
Libertados! Essa era as manchetes dos jornais que circularam há 120 anos, no dia 13 de maio de 1888, os negros do Brasil conquistavam a tão sonhada abolição. No entanto, essa "liberdade" não veio acompanhada da assistência necessária para que os, até então, escravos, pudessem exercer de forma plena a liberdade que se apresentava.
Os resultados dessa libertação não planejada tem reflexos nos dias atuais e é visivel essa política de castas escamuteada. Os direitos a educação, saúde e até mesmo a possibilidade de uma ascensão social, foram tolhidos. E hoje, centenas de favelas pipocam em toda grande cidade justamente por terem sidos "roubados" de uma vida melhor.
Apesar das condições as quais os negros foram expostos, eles nunca pararam de lutar pelo direito de ter direito. Em novembro é comemorado o Dia da Consciência Negra, celebrado dia 20, data em que foi assassinado, em 1695, o líder Zumbi, do Quilombo dos Palmares, marca a nova realidade imprimida na luta dos negros no Brasil, a qual está ligada às reivindicações de entidades em defesa dos mesmos.
Hoje, 120 anos depois, a história da abolição ainda homenageia a Princesa Izabel e os abolicionistas, que na verdade, aderiram às pressões de outros países que tinha interesse em exportar seus produtos para terras brasileiras. As pessoas são ensinadas a admirar aquelas figuras, que na verdade, agiram a partir de uma necessidade. A abolição foi sim uma conquista dos negros, da senzala rebelada e o alto custo em manter o escravo.
A realização de debates sobre essa e outras questões como a implementação de políticas públicas para os negros já é uma realidade no país. A inclusão do estudo da história africana nas escolas, o sistema de cotas nas Universidades - algo que é discutível - mas que garante acesso ao ensino superior, respeito, reconhecimento e resgate da cultura africana, enquanto parte integrante da identidade brasileira, são algumas delas.
Mas essas questões não são as únicas conquistas almejadas pelos movimentos negros. Valorização da história dos afro-descendentes, melhoria da qualidade de vida dos quilombolas, que precisam de políticas específicas e principalmente o respeito as características dos negros. Essas são algumas das coisas pelas quais lutam e que esperam conseguir, sem que, para tanto, precisem esperar mais 120 anos.
Libertados! Essa era as manchetes dos jornais que circularam há 120 anos, no dia 13 de maio de 1888, os negros do Brasil conquistavam a tão sonhada abolição. No entanto, essa "liberdade" não veio acompanhada da assistência necessária para que os, até então, escravos, pudessem exercer de forma plena a liberdade que se apresentava.
Os resultados dessa libertação não planejada tem reflexos nos dias atuais e é visivel essa política de castas escamuteada. Os direitos a educação, saúde e até mesmo a possibilidade de uma ascensão social, foram tolhidos. E hoje, centenas de favelas pipocam em toda grande cidade justamente por terem sidos "roubados" de uma vida melhor.
Apesar das condições as quais os negros foram expostos, eles nunca pararam de lutar pelo direito de ter direito. Em novembro é comemorado o Dia da Consciência Negra, celebrado dia 20, data em que foi assassinado, em 1695, o líder Zumbi, do Quilombo dos Palmares, marca a nova realidade imprimida na luta dos negros no Brasil, a qual está ligada às reivindicações de entidades em defesa dos mesmos.
Hoje, 120 anos depois, a história da abolição ainda homenageia a Princesa Izabel e os abolicionistas, que na verdade, aderiram às pressões de outros países que tinha interesse em exportar seus produtos para terras brasileiras. As pessoas são ensinadas a admirar aquelas figuras, que na verdade, agiram a partir de uma necessidade. A abolição foi sim uma conquista dos negros, da senzala rebelada e o alto custo em manter o escravo.
A realização de debates sobre essa e outras questões como a implementação de políticas públicas para os negros já é uma realidade no país. A inclusão do estudo da história africana nas escolas, o sistema de cotas nas Universidades - algo que é discutível - mas que garante acesso ao ensino superior, respeito, reconhecimento e resgate da cultura africana, enquanto parte integrante da identidade brasileira, são algumas delas.
Mas essas questões não são as únicas conquistas almejadas pelos movimentos negros. Valorização da história dos afro-descendentes, melhoria da qualidade de vida dos quilombolas, que precisam de políticas específicas e principalmente o respeito as características dos negros. Essas são algumas das coisas pelas quais lutam e que esperam conseguir, sem que, para tanto, precisem esperar mais 120 anos.