quinta-feira, 1 de maio de 2008

"Hatikva" ("A esperança")



60! Esse é o número de anos que completa a formação do Estado Judeu. Hoje grande parte de Israel parou, como todos os anos, por dois minutos ao som de uma sirene. Em todo país ouvia-se o triste zunir que homenageava e ao mesmo tempo remetia todos judeus a refletir sobre os seis milhões de vítimas do holocausto.
Ao escutar o sinal, com raras exceções, interromperam suas atividades no lugar em que estavam. Motoristas desceram dos veículos, pedestres pararam suas caminhadas, emissoras de rádio e tv pararam suas transmissões.
Isso sim é respeito. Respeito pela história de seu povo, por não deixar cair no esquecimento o massacre e tentar entender as questões que continuam sem respostas. Quem ordenou a Solução Final? Quando foi tomada a decisão do destino desse povo? Houve um plano que serviu de base para o ataque. Como foi executado tal plano?
O holocausto foi uma das maiores e piores atrocidades cometidas pelos seres humanos – sem esquecer das bombas lançadas no Japão pelos Estados Unidos. Foram perseguições seguidas de sofrimento e mortes.
Pessoas eram retiradas de seus lares obrigadas a abandonar toda a sua vida, toda a sua história e todo o seu passado. Sem esquecer de mencionar a omissão da igreja católica, que hoje pede desculpas por não fazer absolutamente nada.
Trens de carga vindos de toda a Europa ocupada pelos nazistas carregando judeus para currais humanos aonde eram fuzilados, obrigados a trabalhar até morrer ou asfixiados até a morte em câmaras de gás. Tinham seus cadáveres incinerados ou transformados em sabão. Quando enterrados, era em covas coletivas com seus compatriotas.
A megalomania de Adolf Hitler fez do holocausto a guerra mais destruidora da história. Pregava um darwinismo tortuoso aonde as "raças" mais evoluídas eram os arianos, alemães e outros povos nórdicos destinados a destruir as "raças inferiores" – gays, negros e principalmente judeus, aos quais Hitler atribuía a maioria dos males da humanidade.
O Museu do Holocausto, visita obrigatória para as personalidades políticas de Governos estrangeiros, conserva os nomes de três milhões das vítimas do Holocausto, mortas nos guetos e nas câmaras de gás dos campos de extermínio, assim como as penúrias e doenças que eles sofreram nos campos de concentração e trabalho.
Em março, Israel recebeu a visita da chanceler alemã Ângela Merkel, que encerrou sua viagem oficial com um discurso no Parlamento, onde manifestou que o Holocausto "enche de vergonha o povo alemão".
Muitos dizem que os judeus fazem questão de sofrer ao lembrar do massacre e por não deixar que o mundo esqueça o genocídio. O que essas pessoas não entendem é que se o nosso país tivesse metade da seriedade e respeito com a própria historia, hoje, com seus 508 anos, seríamos um país de primeiríssimo mundo. Israel com apenas 60 anos de existência, é um dos países mais respeitados. Mas lembre-se, toda mudança começa de dentro para fora.

3 comentários:

Bruno disse...

Fala ae Alexandre blz??

O holocausto é a mancha mais negra que existe na história da humanidade e apesar de ser triste e cruel,não podemos esquecer,deixar pra lá...se o Brasil tivesse um pouco da memória,sobre seu próprio passasdo,quem sabe hj não seriamos uma nação mais digna e justa.

Marcella disse...

Oi Ale, tudo bem com voce ?
O povo judeu sofreu uma das maiores barbaries da historia e com dignidade nao esquece deste seu passado. Acho que sao um dos povos mais unidos de que ja ouvi falar e talvez por isso se reergueram e sao tao bem sucedidos no que fazem. Merecem todo o respeito e admiraçao.
Um beijo da Marcella.

daiane disse...

Olá Ale!!!!!!
Tudo bem???srsr..
Meu,toda essa história triste e vergonhosa serve p/ alerta todos nós,p/ q ñ deixemos q aconteça de novo,sabe se lá,se ñ aparece outro maluko por poder,se é q já ñ apareceu...e faça coisas horriveis desse tipo!!
Só nos resta ser solidarios aos judeus tão sofridos e lutar por dias melhores q a cada dia está tão dificil!
Beijo Ale!
Até mais...
Daiane