Hoje é um dia especial para o povo colombiano. Foram libertadas mais pessoas que estavam em poder das Farc. Políticos que de algum modo estavam atrapalhando o trafico, assaltos, mortes que essa força - e bota força nisso - vinham cometendo naquele país.
Nesse episodio teve pouca propaganda como da ultima vez, onde até nós, brasileiros, estávamos lá sendo representado pelo Marco Aurélio “top top” Garcia e liderada pelo ditador venezuelano Hugo Chaves.
Dessa vez Chaves quis o brilho do holofote somente para si – foi bem melhor por sinal.
Existem algumas características parecidas nesses dois países. A língua oficial, a localização (os dois ficam na América do Sul) e até as cores das bandeiras são semelhantes. Mas para por ai. A Colômbia esta atolada em uma guerra que não consegue vencer por falta de vontade, empenho e colaboração do seu povo. Muitos vivem à custa do trafico de drogas. Pais que torcem para que seu filho consiga uma boquinha nas Farc justamente para prover o sustendo da família. Do outro lado, esta a Venezuela. Enfiada numa ditadura e cerceada dos direitos de expressão, da liberdade de imprensa. Muitos fogem da mão de ferro de Chaves que tenta a todo custo ser o “neo-esquerdista” ocupando a vaga – logo disponível – de Fidel Castro.
Pior ainda. O presidente venezuelano tem laços estreitos com a guerrilha colombiana e chegou ao ponto de pedir abertamente na mídia que reconheça as Farc como um governo paralelo!
No lado de cá das cordilheiras, esta nosso presidente que tem laços estreitos com Chaves e já tentou colocar a ativa a censura de imprensa no seu primeiro mandato. Que deu declarações positivas de incentivos aos guerrilheiros e que tenta no congresso a mudança da constituição para ficar mais um mandato no poder.
Sinais claros da vontade de fazer desse Brasil mais injusto do que já é. Se depender da semelhança de bandeiras estamos a salvos.
Nossa bandeira é a mais pitoresca do mundo, como a do Nepal. Foi criada depois do país se tornar uma República, mas inspirada na antiga bandeira do império (até nisso faltou criatividade) desenhada por um francês, Jean Baptiste Debret. O pintor tinha a tarefa de pintar as belezas desse país. E foi isso que ele fez. Pintou negro pedindo esmolas, negros transportando brancos em charretes, negros apanhando de palmatórias, negros acoitados em praça pública em pelourinho, negros vendidos em feiras como mercadorias. Para os republicanos era um orgulhos carregar a bandeira nacional com a faixa branca escrito “Ordem e Progresso” – bem militaresco não acham?
Já o planejamento da bandeira ficou por conta de Teixeira Mendes e Miguel Lemos. Pessoas positivistas e daí se explica a frase no centro do símbolo mais importante da nossa nação. Positivismo que tem suas raízes nas influencias francesas e por isso também a aceitação do nosso código penal ser baseado no código penal francês, com outras caracteriscas e culturas. Um positivismo que não foi aceito em lugar nenhum do mundo, mas aqui no Brasil virou ate religão. Mas isso é assunto para um outro dia.
Nesse episodio teve pouca propaganda como da ultima vez, onde até nós, brasileiros, estávamos lá sendo representado pelo Marco Aurélio “top top” Garcia e liderada pelo ditador venezuelano Hugo Chaves.
Dessa vez Chaves quis o brilho do holofote somente para si – foi bem melhor por sinal.
Existem algumas características parecidas nesses dois países. A língua oficial, a localização (os dois ficam na América do Sul) e até as cores das bandeiras são semelhantes. Mas para por ai. A Colômbia esta atolada em uma guerra que não consegue vencer por falta de vontade, empenho e colaboração do seu povo. Muitos vivem à custa do trafico de drogas. Pais que torcem para que seu filho consiga uma boquinha nas Farc justamente para prover o sustendo da família. Do outro lado, esta a Venezuela. Enfiada numa ditadura e cerceada dos direitos de expressão, da liberdade de imprensa. Muitos fogem da mão de ferro de Chaves que tenta a todo custo ser o “neo-esquerdista” ocupando a vaga – logo disponível – de Fidel Castro.
Pior ainda. O presidente venezuelano tem laços estreitos com a guerrilha colombiana e chegou ao ponto de pedir abertamente na mídia que reconheça as Farc como um governo paralelo!
No lado de cá das cordilheiras, esta nosso presidente que tem laços estreitos com Chaves e já tentou colocar a ativa a censura de imprensa no seu primeiro mandato. Que deu declarações positivas de incentivos aos guerrilheiros e que tenta no congresso a mudança da constituição para ficar mais um mandato no poder.
Sinais claros da vontade de fazer desse Brasil mais injusto do que já é. Se depender da semelhança de bandeiras estamos a salvos.
Nossa bandeira é a mais pitoresca do mundo, como a do Nepal. Foi criada depois do país se tornar uma República, mas inspirada na antiga bandeira do império (até nisso faltou criatividade) desenhada por um francês, Jean Baptiste Debret. O pintor tinha a tarefa de pintar as belezas desse país. E foi isso que ele fez. Pintou negro pedindo esmolas, negros transportando brancos em charretes, negros apanhando de palmatórias, negros acoitados em praça pública em pelourinho, negros vendidos em feiras como mercadorias. Para os republicanos era um orgulhos carregar a bandeira nacional com a faixa branca escrito “Ordem e Progresso” – bem militaresco não acham?
Já o planejamento da bandeira ficou por conta de Teixeira Mendes e Miguel Lemos. Pessoas positivistas e daí se explica a frase no centro do símbolo mais importante da nossa nação. Positivismo que tem suas raízes nas influencias francesas e por isso também a aceitação do nosso código penal ser baseado no código penal francês, com outras caracteriscas e culturas. Um positivismo que não foi aceito em lugar nenhum do mundo, mas aqui no Brasil virou ate religão. Mas isso é assunto para um outro dia.
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